Com sucesso, público e crítica, organização do Petrópolis Jazz & Blues Festival anuncia próxima edição para 2012

O Palácio de Cristal ficou pequeno para o público amante de cultura, de música de qualidade e de improvisação que esgotou os ingressos nos quatro dias do I Petrópolis Jazz & Blues Festival, realizado de 13 a 16 de outubro. O Festival, de formato inédito na cidade, foi organizado pela Promove Arte e Eventos, reuniu grandes nomes dos gêneros no Brasil e também artistas internacionais.


Abrindo as apresentações, na quinta-feira (13/10), o público vibrou com a originalidade do jovem Quinteto Nuclear, que apresentou composições jazzísticas próprias e releituras de grandes nomes do estilo de todos os tempos. Em seguida, o palco foi tomado pela performance de swing inconfundível de um dos mais conceituados contrabaixistas do Brasil. Ney Conceição ainda veio acompanhado de músicos de pesa, como Robertinho Silva, grande referência como baterista e percussionista, Hamleto Stamato (piano), Zé Canuto (sax, flauta) e Lúcio Vieira (bateria).

Na sexta-feira, os estilos se misturaram, primeiro com o jazz fusion do italiano Alessio Menconi e, depois, com o blues marcante dos veteranos Blues Groovers & Cristiano Crochemore, que levantaram a plateia com temas do blues clássico. No sábado (15/10), a noite foi aberta pelo violonista Marcel Powell, filho do grande ícone do instrumento no mundo, Baden Powell. Com sotaque próprio e temperos da influencia de seu pai, Marcel fez um show solo, com canções próprias e arranjos de verdadeiros hinos da MPB.


Ainda na sexta, as apresentações seguiram com uma das mais esperadas artistas do Festival. Nova-iorquina, Alma Thomas começou a carreira cantando em Garden City e teve sua estreia fonográfica na compilação "GNT New Jazz" ao lado de Norah Jones, Diana Krall e David Sanborn. Há sete anos no Brasil, uniu seu estilo coll Jazz ao tempero brasileiro e interpretou releituras de grandes canções e de sua composição 'One More Take', que foi destaque da novela 'Passione', na Rede Globo. O show de Alma Thomas ainda reservou uma surpresa para o público, já que contou com a participação especial do flautista Red Sullivan, da Irlanda, que acompanhou o grande guitarrista Louis Stewart por muitos anos e participou de vários festivais de jazz.


Já no último dia do evento, no domingo (16/10), os petropolitanos ganharam um presente. Com entrada franca, a Big Band 190, composta por músicos da Academia de Polícia Militar do Rio de Janeiro, iniciou as apresentações mais cedo, às 17 horas, no horário de verão. Com marca registrada por suas belas interpretações em Standards de Jazz & Blues, a Big Band 190 mostrou o quanto uma Orquestra pode trazer intervenções que reúnem emoção, alegria e principalmente boa música. O grupo agitou o público com canções brasileiras e famosos temas americanos como Superstition, de Stevie Wonder.Ao finalizar as apresentações, o promotor do Petrópolis Jazz e Blues Festival, Edigar Silva, agradeceu a presença do público e atribuiu grande parte do sucesso do evento à participação da plateia e ao aos apoiadores. “Encerramos este festival com a certeza de que Petrópolis tem, sim, sede de bons eventos, de cultura e de boa música. Por isso, para a próxima edição, no ano que vem, vamos ampliar a estrutura para poder receber ainda mais público e artistas de peso”, garantiu o diretor da Promove Arte e Eventos.

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